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Laranja


laranja é o fruto produzido pela laranjeira (Citrus × sinensis), uma árvore da família Rutaceae. A laranja é um fruto híbrido, criado na antiguidade a partir do cruzamento da cimboa com a tangerina. O sabor da laranja varia do doce ao levemente ácido. Frequentemente, esta fruta é descascada e comida ao natural, ou espremida para obter sumo. As pevides (pequenos caroços duros) são habitualmente removidas, embora possam ser usadas em algumas receitas. A casca exterior pode ser usada também em diversos pratos culinários, como ornamento, ou mesmo para dar algum sabor. A camada branca entre a casca e os gomos, de dimensão variável, raramente é utilizada, apesar de ter um sabor levemente doce. É recomendada para "quebrar" o sabor ácido da laranja na boca, após terminar de consumir o fruto.
A laranja doce foi trazida da China para a Europa no século XVI pelos portugueses. É por isso que as laranjas doces são denominadas "portuguesas" em vários países, especialmente nos Bálcãs (por exemplo, laranja em grego é portokali e portakal em turco), em romeno é portocala e portogallo com diferentes grafias nos vários dialectos italianos .

Etimologia[editar]

"Laranja" é oriundo do sânscrito naranga, através do persa narrang e do árabe naranja1 .

Origem

A origem das frutas do gênero Citrus confunde-se, no tempo, com a história da humanidade. Sabe-se apenas que a maior parte dos frutos cítricos é originária de regiões entre a Índia e o sudeste do Himalaia, onde se encontram, ainda em estado silvestre, variedades de limeiras, cidreiras, limoeiros, pomeleiras, toranjeiras, laranjeiras amargas ou azedas, laranjeiras doces e de outros frutos ácidos aclimatados ou locais.
Alguns autores afirmam que os citros teriam surgido no leste asiático, de onde teriam sido levados para o norte da África e para o sul da Europa, chegando às Américas por volta de 1500. Porém, tanto na Europa como na América, foi na segunda metade do século XIX que tomaram impulso o cultivo e a comercialização de suas diferentes variedades. Os citros espalharam-se pelo mundo sofrendo mutações e originando novas variedades devido ao seu cultivo via sementes.

História da laranja[editar]

A história da laranja inicia-se na Índia, onde era conhecida pelo nome nareng. Da Índia este fruto espalhou-se pela restante da Ásia, passando a denominar-se narang, nome que foi dado a uma cidade paquistanesa, situada na província de Punjab.
Da Ásia chegou à Europa através de Portugal no tempo das Cruzadas.
Enquanto a fruta denominada laranja não foi conhecida no continente Europeu, estes povos não tinham designação para a cor de laranja.
Um dos primeiros locais da Europa onde se iniciou o cultivo da laranja na França, tendo os franceses adaptado o nome narang para orange. Foi com este nome que a laranja veio a ser associada em algumas culturas à cor do ouro. A palavra or, em francês, significa ouro.
Na Ásia e Médio Oriente, onde era conhecida, a laranjeira assumia-se como árvore ornamental e dotada de características extraordinárias. Era muito comum nos pátios das casas árabes abastadas, geralmente associada a uma fonte ou a um lago.
Em várias culturas, os seus frutos foram conhecidos como "maçãs do paraíso". É possível ver em pinturas antigas os frutos da "Árvore da Ciência" representados por laranjas.
A cor de laranja encontra-se ligada ao fruto do mesmo nome e, em tempos antigos, eram ambos considerados exóticos.
Em diversas culturas e línguas, o nome deste fruto adquire singularidade própria ao ponto de não haver palavras que rimem bem com ele.

Cultivo

O cultivo da laranja é um negócio significativo e uma importante parte das economias de vários países e regiões europeias, entre os quais EspanhaItália,Roménia e a região do Algarve, em Portugal. Nos outros continentes, encontramos produção significativa na África do SulAngolaZimbabué, nos estados da Flórida e Califórnia, nos Estados Unidos, na América do Sul principalmente na Argentina e no Brasil, sendo este último o maior produtor do mundo, concentrando grande parte da produção na cidade de Itápolis, em São Paulo2 e o distrito Riverina, em Murray River, na Austrália.

Valor nutricional

Fonte de vitamina C[editar]

A laranja é muito conhecida por ser fonte de vitamina C. A vitamina C é o nutriente mais importante da laranja. Duas laranjas por dia fornecem a quantidade de vitamina C de que o organismo precisa.[carece de fontes]

Ver também[editar]

Referências

  1. Jump up FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 010
  2. Jump up [1]



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Morango


Morango (Fragariaputesca) é considerado, na linguagem vulgar, como o fruto vermelho do morangueiro, da família das rosáceas. No entanto, em termos científicos não se pode considerar um fruto já que é constituído pelo receptáculo da flor original (composta), em volta do qual se dispõem os frutos (as sementes são visíveis sob a forma de grainhas)1 .
O morango jardim foi criado pela primeira vez na Bretanha, no noroeste da França, na década de 1750 por meio de um cruzamento deFragaria virginiana do leste da América do Norte com a variedade Fragaria chiloensis, que fora trazida do Chile por Amédée-François Frézier em 1714.2
Tecnicamente, o morango é um fruto acessório agregado, o que significa que a parte carnuda deriva não do ovário da planta, mas dareceptáculo que sustenta os ovários.

Taxonomia



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Ameixa


Ameixeiraameixoeira ou ameixieira são os nomes por que são conhecidas algumas espécies de árvore de fruto do subgéneroPrunus, incluso no género Prunus da família botânica Rosaceae (a que pertencem também a cerejeira e o pessegueiro). A ameixeira-da-baía é, contudo, do género Ximenia. O seu fruto é a ameixa.
A espécie japonesa (Prunus serrulata), apesar do seu nome, teve a sua origem provável na China. A Prunus domestica, ou ameixeira-europeia teve origem na Ásia Menor, a sul do Cáucaso.
É um fruto redondo com uma espécie de bico, doce e de epicarpo fino. Existem muitas variedades consoante o seu tamanho, cor, sabor e estação do ano em que se desenvolvem. Têm entre 3–6 cm de largura.
Em 1864, já eram cultivadas 150 espécies diferentes.

Espécies[editar]

O subgénero Prunus (Prunus) divide-se em três seções:

Fruto[editar]

ameixa é o fruto comestível da ameixeira. A ameixa autêntica (Prunus domestica) tem diversos nomes, que variam de acordo com o local onde ela é cultivada.
abrunho (Prunus insititia), também chamado de abrunho grandeabrunho de enxertar, difere da ameixa autêntica sobretudo pelo fruto, esférico e de cor violeta escura, com o caroço chato, em vez de pontiagudo, como na verdadeira ameixa.
As ameixas são também um alimento culinário, e podem ser usadas para conserva, geleia e doces.

Uso medicinal[editar]

Graças ao seu conteúdo em fibra (especialmente pectina), carboidratos, magnésio, sódio e potássio, a ameixa é laxativa, recomendando-se contra a prisão de ventre obstinada.
Médicos afirmam que a ameixa fresca é um magnífico agente terapêutico contra as enfermidades causadas pelos ácidos e associadas às hiperlipidemias, principalmente pelo ácido úrico, tais como o reumatismo, a artrite, a gota; a arteriosclerose, a nefrite etc; ácidos e/ou gorduras originados por uma alimentação excessiva, à base de proteínas, gorduras saturadas e colesterol.
A ameixa fresca é indicada contra as hemorróidas e a hipocondria.
Diurética como é, recomenda-se contra as afecções de caráter inflamatório das vias urinarias.
É, ainda, "desobstruente" do fígado, "depurativa" do sangue e "desintoxicante" do aparelho digestivo, pelo que se emprega com êxito nas afecções febris do estômago e do intestino.
No tratamento das afecções das vias respiratórias (anginas, catarros etc.)

Valor Alimentício[editar]

A ameixa, consumida ao natural, fresca, seca ou demolhada, é um alimento saboroso e saudável. É também muito apreciada em compotas, geléias, sopas, purês, ou em mistura com figos secos, passas de uvas ou nozes raladas. Por suas propriedades laxativas, convém aos intestinos preguiçosos. Mesmo crianças pequenas podem beneficiar-se da "água da ameixa" em caso de prisão de ventre.
A ameixa, conforme a variedade, apresenta algumas diferenças de valor nutricional. Por exemplo, a ameixa-vermelha é rica em provitamina A, ao passo que as outras variedades são relativamente pobres. A ameixa-amarela é, por sua vez, mais doce e energética, além de conter um pouco mais de proteína. A ameixa-preta apresenta elevada atividade aquosa, sendo a mais apropriada para o tratamento das afecções urinárias.

Fontes[editar]

  • Lorenzi, H.; Bacher, L.; Lacerda, M. e Sartori, S., Frutas brasileiras e exóticas cultivadas - (de consumo in natura). Instituto Plantarum, 2006.
  • SCHNEIDER, Dr. Ernst.: 'A cura e a saúde pelos alimentos. Casa Publicadora Brasileira, 1984.



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Abacaxí

Ananás ou abacaxi é uma planta monocotiledônea da família das bromeliáceassubfamília Bromelioideae. Os abacaxizeiros cultivados pertencem à espécie Ananas comosus, que compreende muitas variedades frutíferas. Há também várias espécies selvagens, pertencentes ao mesmo gênero e grupo. O fruto, quando maduro, tem o sabor bastante ácido e muitas vezes adocicado. Em culinária pode ser utilizado como um poderoso amaciante de carnes. Habitualmente usa-se a polpa da fruta, mas seu miolo e as cascas podem ser aferventadas para produção de sucos.

Etimologia[editar]

O termo abacaxi (em português) é, com forte probabilidade, oriundo do tupi ibacati, ‘bodum ou fedor de fruto’, ‘fruto fedorento’ (ibá, ‘fruto’, cati, ‘recender ou cheirar fortemente’), documentado já no início do séc. XIX.
O termo ananás (em português e espanhol) é do guarani naná, e documentado em português na primeira metade do séc. XVI e em espanhol na segunda (1578), em que é empréstimo do português do Brasil ou da sua língua geral. O termo abacaxi também é um termo ameríndio.1
O abacaxi é um fruto-símbolo de regiões tropicais e subtropicais, de grande aceitação em todo o mundo, quer ao natural, quer industrializado: agrada aos olhos, ao paladar e ao olfato. Por essas razões e por ter uma "coroa"2 , cabe-lhe por vezes o cognome de "rei dos frutos", que lhe foi dado, logo após seu descobrimento, pelos portugueses.
Na linguagem corrente do Brasil tal como em Angola, costuma-se designar por ananás os frutos de plantas não cultivadas ou de variedades menos conhecidas ou de qualidade inferior. Por sua vez, a palavra abacaxi costuma ser empregada não apenas para designar o fruto de melhor qualidade, mas a própria planta que o produz.
Na gíria brasileira, abacaxi significa 'algo que não dá bom resultado, coisa embrulhada ou que não presta'. Este fato provavelmente se deve a seu visual espinhoso e ressequido, bem como a dificuldade para descascá-lo sem se ferir com suas farpas, presentes tanto na "coroa" quanto na própria casca. Descascar o abacaxi, uma extensão da mesma gíria, significa resolver um problema difícil.

Histórico

O abacaxi já era cultivado pelos indígenas em extensas regiões do Novo Mundo, antes do descobrimento. Origina-se da Américatropical e subtropical, ao que parece na região centro-sul do Brasil, nordeste da Argentina e o Paraguai. Contudo, estudos recentes a partir da coleta de germoplasmas no BrasilVenezuela e Guiana Francesa, indicam um centro de origem ao norte do Rio Amazonas, desta maneira diversos pesquisadores tem proposto um centro de origem e domesticação nas bacias do Rio Negro eRio Orinoco3 .
Em 4 de novembro de 1493, Colombo e seus marinheiros descobriram o abacaxizeiro em Guadalupe, nas Pequenas Antilhas, promovendo a partir deste momento sua disseminação pelo mundo, tornando-o uma das infrutescências mais apreciadas pelo globo.4

Características

O abacaxizeiro é planta semiperene, que alcança um metro de altura. Primeiro produz um único fruto, situado no ápice; depois, com a ramificação lateral do talo, aparecem outros frutos, de modo que a fase produtiva pode prolongar-se por vários anos. Quando adulto, é constituído de raízes, talo (caule), folhas, frutos e mudas. O sistema radicular, do tipo fasciculado, é superficial, pois a maior parte das raízes fica nos primeiros 15 cm de solo. O talo apresenta o formato de uma clava, relativamente curta e grossa. As folhas têm forma de calha, com espinhos e estão inseridas no talo, formando uma densa espiral dextrogira e levogira.5
inflorescência é uma espiga, formada de flores completas, cada uma localizada na axila de uma bráctea. O fruto é composto, do tipo sorose, e resulta da coalescência de um grande número de frutos simples (100 a 200), do tipo baga, denominados frutilhos, os quais estão inseridos num eixo central, coração ou miolo, em disposição espiralada e intimamente soldados uns aos outros. No ápice do fruto existe um tufo de folhas – a coroa – resultante do tecido meristemático apical que a planta possui desde a sua origem. A conexão do fruto com o talo da planta é feita através de um pedúnculo.6
A casca do abacaxi é formada pela reunião das brácteas e sépalas das flores. Logo abaixo da casca, inseridos na periferia de depressões em forma de taça, podem ser encontrados restos de pétalas e de estames, enquanto de cada uma dessas depressões aparece um vestígio de estilete. Na superfície de um fruto descascado de um modo pouco profundo, os restos de estiletes dão ideia de espinhos. Por outro lado, quando o descascamento é feito de modo mais profundo, a superfície mostra-se toda perfurada, por ficarem expostas as lojas ou lóculos dos ovários dos frutilhos. Dentro de tais lojas, em se tratando de fruto de variedade cultivada, geralmente são encontrados apenas óvulos abortados, pois a formação de sementes é rara, por serem as flores autoincompatíveis. Todavia, por meio de polinização manual com pólen de outra variedade, não é rara a produção de duas mil a três mil sementes por fruto.6
A parte comestível do abacaxi é a polpa, suculenta, formada pelas paredes das lojas dos frutilhos e pelo tecido parenquimatoso que os une, bem como pela porção externa ou casca do coração. De acordo com a parte da planta em que são produzidas, as mudas do abacaxizeiro são classificadas em quatro tipos:7
  1. Coroa – muda do ápice do fruto;
  2. Filhote – muda do pedúnculo;
  3. Filhote-rebentão – muda da região de inserção do pedúnculo com o talo da planta;
  4. Rebentão – muda do talo da planta.
O abacaxizeiro é planta muito sensível ao frio, mas resiste bem às secas. Embora seja planta tropical, nos dias de sol muito intenso, os frutos podem sofrer queimaduras, quando não são protegidos. Pode ser cultivado em qualquer tipo de solo, desde que seja permeável, isto é, não sujeito ao encharcamento; prefere, porém, solos leves, ricos em elementos nutritivos e com pH entre 4,5 e 5,5, ainda que tolere aqueles de pH mais baixo. É bastante exigente em nutrientes.8
Geralmente, o florescimento natural do abacaxizeiro ocorre no inverno, por ser planta de dias curtos, ou seja, com a diminuição do fotoperíodo e ou redução da temperatura, a gema apical é induzida a produzir uma inflorescência ao invés de emitir folhas. O comprimento do ciclo natural pode variar de 10 a 36 meses, pois, além de condições climáticas, depende da época de plantio, do tipo e do peso das mudas utilizadas, e também das práticas culturais adotadas.

Cultura

A principal variedade cultivada no mundo até a década de 90 é a Cayenne (ou Smooth Cayenne). Dá fruto de polpa amarelo-pálida ou amarela, rica em ácidos e açúcares, e a planta tem folhas com poucos espinhos, que se localizam apenas na base e no ápice. No Brasil, a variedade mais plantada é a Pérola (conhecida no exterior como do grupoPernambuco), que produz fruto de polpa amarelo-pálida, quase branca, de sabor bastante doce e de baixa acidez; as folhas têm as margens armadas de espinhos.5
O abacaxi é considerado o símbolo da hospitalidade. Para os povos antigos, colocar um abacaxi do lado de fora das casas é sinal de que visitantes são bem vindos.
A cultura racional do abacaxizeiro, apesar de muito rentável, exige bastante técnica e trato. Sua propagação é feita por mudas e são exploradas uma ou duas safras. Muito útil é o fato de que a época de produção dos frutos pode ser controlada artificialmente, mediante emprego de substâncias químicas, tais como o carbureto de cálcio e o etephon. Culturas altamente tecnificadas podem dar, em cada safra, de sessenta a oitenta toneladas de fruto por hectare. Na verdade, porém, a produção de um abacaxizeiro depende de diversos fatores: clima e solo; época de plantio e de colheita; idade da plantação; variedade; tipo e tamanho da muda plantada; espaçamento de plantio; tratos culturais; adubação; estado fitossanitário.5
Modernamente, o plantio é feito pelo sistema de linhas duplas e na base de 45 a 60 mil plantas por hectare. Nos países de abacaxicultura avançada, usam-se máquinas que, simultaneamente, são capazes de incorporar pesticidas e fertilizantes ao solo e, sobre ele, distribuir faixas de tecido negro de polietileno, em cima das quais é feito o plantio das mudas; além disso, são empregados pulverizadores capacitados para distribuir, ao mesmo tempo, pesticidas e fertilizantes sobre diversas linhas de plantação, assim como máquinas que possibilitam a colheita de até 12 toneladas de abacaxi por hora.

Moléstias e pragas[editar]

No Brasil, as principais pragas do abacaxi são a broca-do-fruto (Thecla basilides), a cochonilha (Dysmicoccus brevipes) e a broca-do-talo (Strymon megarus), esta de ocorrência no Norte-Nordeste.9
Quanto a doenças, a mais grave e de de ocorrência generalizada é a fusariose ou gomose, causada pelo fungo Fusarium subglutinans" f. sp. "ananas e que pode provocar grandes prejuízos. Entre outras doenças importantes citam-se a murcha, causado pelo vírus PMWaV (Pineapple Mealybug Wilt associated Virus) e a podridão-do-olho, causado pelo fungoPhytophthora nicotianae var. parasitica.9
No cenário mundial, algumas espécies de nematoides figuram como pragas de importância.10

Consumo

O abacaxi pode ser consumido ao natural ou industrializado, sob a forma de fatias ou pedaços em calda, pedaços cristalizados, passa, picles, suco, xaropegeleialicor, bebida fermentada11 , vinagre e aguardente. Todavia, os principais produtos são as fatias ou pedaços em calda e o suco. Com o suco do abacaxi, podem ser preparados refrescos, sorvetescremes, balas e bolos. Como subprodutos da industrialização do abacaxi, obtêm-se álcoolácido cítrico (citrato), ácido málicoácido ascórbico(vitamina C), bromelina (enzima proteolítica que entra na composição de diversos medicamentos) e rações para animais; do restante da planta, são aproveitados, industrialmente, as fibras e o amido. O suco do abacaxi contém cerca de 12 por cento de açúcar e 1 por cento de ácidos orgânicos (principalmente ácido cítrico); é considerado boa fonte de vitaminas A e B1, bem como razoável fonte de vitamina C4 .

Produção[editar]

Os principais países produtores de abacaxi, segundo a FAO (2008) são o Brasil, aTailândia, as FilipinasCosta Rica, a China a Índia e a Indonésia12 . Por sua vez, aindustrialização é feita, principalmente, no Havaí; mas FormosaMalásiaÁfrica do SulAustrália e Costa do Marfim também sobressaem. Os Estados Unidos, aAlemanha, o Japão, o Reino Unido, o Canadá e a França são grandes consumidores do fruto industrializado.
Segundo o IBGE (2009), os principais Estados brasileiros produtores de abacaxi são aParaíba, com 263.000 mil frutos, Minas Gerais, com 255.756 mil frutos, o Pará, com 241.098 mil frutos, a Bahia, com 121.127 mil frutos e o Rio Grande do Norte, com 120.337 mil frutos.13
O nível tecnológico empregado nos plantios brasileiros de abacaxi é bastante heterogêneo, com áreas que empregam toda a tecnologia disponível (análise de solo, correção da acidez, adubação no plantio e de cobertura, tratamento de indução floral, pulverizações contra pragas e doenças), enquanto em outras regiões as práticas ainda são bastante rudimentares, com baixa produtividade. Outro fato típico de abacaxicultura brasileira é o deslocamento constante das áreas de produção, devido ao aparecimento de problemas fitossanitários. A grande maioria dos abacaxis produzidos no Brasil é destinada ao consumo interno, como fruta fresca. São Paulo e os estados do Sul absorvem grande parte das produções de abacaxi da Paraíba, Minas Gerais eTocantins.

Outras espécies

Próximo do gênero Ananas há o Pseudananas, que contém uma única espécie, P. sagenarius, vulgarmente designada por gravatá-de-rede ou pseudo-ananás, cujos frutos não possuem coroa. São peculiares do gênero Pseudananas a presença de estolhos ligados à base da planta e a ausência de mudas ligadas diretamente ao talo da planta ou ao pedúnculo do fruto. Outras características, não exclusivas desse gênero, são os espinhos bastante agressivos da porção inferior da folha, voltados para baixo, e os dois apêndices na face superior das pétalas, com forma de prega, os quais, no gênero Ananas, têm forma de funil.
As espécies selvagens de abacaxis e suas variedades principais são: Ananas ananassoides, var. nanus (ananaí-da-amazônia) e var. typicus (ananás-do-campo); A. bracteatus, var. albus (ananás-branco-do-mato), var. rudis (ananás-vermelho-do-mato), e var.tricolorA. fritzmuelleri e A. lucidus (curauá-da-amazônia). Todos têm as margens das folhas armadas de espinhos, exceto a última, nas quais, praticamente, só existe um acúleo terminal.14
O ananás-do-campo constitui padrão de terra seca e pobre; suas folhas produzem fibras tão boas como as do caroá; o fruto apresenta uns 10 cm de comprimento e considerável número de sementes. As fibras das folhas do curauá também são de excelente qualidade; o fruto tem apenas uns 6 cm de comprimento; é planta que se adapta muito bem ao clima úmido. O fruto do ananaí-da-amazônia atinge apenas 3 a 4 cm. A. fritzmuelleri tem por ambiente natural o litoral sul do Brasil e produz fruto de uns 20 cm de comprimento, enquanto a do ananás-do-mato é ligeiramente maior.
ananás-de-agulhaananás-de-cerca e ananás-de-raposa são outras variedades também encontradas no Brasil.15
Outros tipos de abacaxis16
  • Havaí
  • Jupí
  • Pérola

Referências



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